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Tempo para Mudar

Atualizado: 20 de abr. de 2018

Autora: Rosemary Napper


Coaching é transformativo. Através do processo interno de reflexão e do processo externo de aplicação nós transformamos nossa experiência e os princípios gerais que desenhamos para experimentar. David Kolb disse que um processo de transformação é crucial se um aprendizado acontece. Ele descreve o ciclo de aprendizagem incorporando duas dimensões: “agarrar” através da experiência e análise e “transformador”. Assim, transformação ou mudança é uma característica chave do aprendizado e de Processos de Coaching. Se nós mudamos através do processo de aprendizagem então isto terá impacto em todos os demais aspectos de nossa vida.


Não é surpreendente que algumas vezes temos medo da mudança - é mais confortável permanecer onde estamos e com o que sabemos. Os modelos mentais que possuímos afetam a forma como percebemos o mundo e a nossa disposição para aprender.


Algumas vezes Coachees têm medo que o aprendizado, e então o crescimento e mudança, envolvam algumas vezes uma “perda” de parte deles mesmos. De fato, isto significa desistir de algumas crenças sobre si, os outros e sobre o mundo.

No entanto, pessoas que estão com os dois pés no aqui-e-agora e buscam manter-se numa posição em que acre- ditam na própria capacidade, na capacidade dos outros e na capacidade do mundo, verão o aprendizado e o Processo de Coaching como a “luz de uma outra vela”, que não diminui a luz da primeira vela, mas aumenta seu brilho.

Se nós escolhemos estar envolvidos em uma mudança, ou se ela apenas acontece a nossa volta é um padrão que possuímos a ser identificado. Julie Hay propôs uma forma de olhar os estágios da mudança, os quais podem nos auxiliar a ter um mapa deste processo e trabalhar com ele ao invés de brigarmos com ele. Ela relaciona estes estágios com as fases de desenvolvimento de Pamela Levin.


Cada mudança, não importa quão pequena, é uma pequena perda de algo que nós estamos acostumados, valorizamos ou nos dá segurança. Assim qualquer nova experiência é como estar “nascendo de novo” em uma nova situação - e nós variamos nossa resposta a tais mudanças de acordo como nossas necessidades em diferentes estágios da mudança. Os estágios estão apresentados na Figura 1 conhecida como Curva de Transição ou Curva de Competência.


Vou explorar aqui o estágio da Imobilização. Quando inicia-se qualquer coisa nova, tal como um Processo de Coaching, pode-se sentir um senso de desorientação, de estar “parado no trilho” pela nova experiência, tomar responsabilidade extra para si, imputar a outros razões para ali estarmos, etc. Seguranças prévias e pontos de referência não mais se aplicam, e não sabe se ainda o que é esperado de si ou o claramente o que esperar da situação, pode-se ter falta de informação suficiente, ou pode-se tê-la e sentir-se sobrecarregado ou incerto sobre as implicações. Como resultado a energia e a competência parece cair, ficar passivo ou dependente de outros para tomada de decisões.


Os pontos chaves do estágio da Imobilização são isolamento, “marcar tempo”, falta de informação e suporte provocam irritação, a pessoa necessita de tempo e permissão para construir identidade (“ser”) na nova situação.


O que você Coach, Gestor e Consultor pensa, sente e pode fazer tendo estas informações a fim de facilitar o Processo de Mudança de seu Coachee?

Artigo originalmente publicado em “Journal – Ação in Coaching”, Ano 2, Vol III, Outubro 2011.

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