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Coaching Relacional

Autor: Margarete De Boni


Coaching Relacional utiliza-se de insumos da Análise Transacional e da psicoterapia integrativa. A Análise Transacional é uma teoria de psicologia que investiga e aprimora as relações humanas, permitindo perceber não só a menor unidade dos sistema organizacional/ institucional, que é o comportamento individual, como também as relações interpessoais e intergrupais.



A psicoterapia integrativa é uma das escolas da Análise Transacional. Como sua própria denominação diz, integra e coloca seu foco nas quatro principais dimensões do funcionamento humano: o cognitivo, o comportamental, o afetivo e o fisiológico.


É orientada para o relacionamento e a inter-relação de experiências vividas e uma reorganização das crenças do cliente sobre o si mesmo (self), sobre os outros e sobre a sua qualidade de vida.

No mundo corporativo atual, as habilidades relacionais estão cada vez mais requisitadas. É preciso condicionar, motivar, revigorar constantemente seu comportamento e estilo de trabalho. Surge a oportunidade do Coaching.

“O que é Coach?”. É um profissional que instrui particularmente, com o objetivo de preparar uma pessoa para um trabalho específico e importante. Esta necessidade pode estar no desenvolvimento de lideranças, na habilidade para as relações de poder, no gerenciamento para o crescimento, na lapidação para a personalidade, na construção de segurança, ou seja, alguém que vai estimular uma pessoa a melhorar o que já tem e adquiri o que necessita.


“O que são necessidades relacionais?”


São necessidades próprias do contato pessoal, elementos essenciais que ampliam a qualidade de vida e o sentido de si mesmo (Self) no relacionamento. Fazem parte do desejo humano universal pelo relacionamento. São componentes que estão presentes todos os dias em nossas vidas. Uma necessidade relacional pode aparecer como um desejo ou vontade. Quando satisfeita, permite que outra necessidade torne-se interesse ou desejo, porém muitas vezes ocorre de o individuo tornar-se mais consciente na ausência da satisfação da necessidade.


Quando não satisfeitas, tornam-se mais intensas, são experimentadas como vazio, algo indefinido. Esta ausência de satisfação continuada, pode manifestar-se como agressão, frustração, ocasionando quebras de relações. Podem surgir também pensamentos como: “ninguém está aí”, “nada vai mudar”. Isto são crenças que funcionam como defesas cognitivas contra a consciência das necessidades e sentimentos que resultam em situações em que a pessoa não recebe resposta satisfatória do outro.



Artigo originalmente publicado em “Journal – Ação in Coaching”, Ano 1, Vol II, Agosto 2010.

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