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A Abordagem Integrativa no Campo da Atuação do Coach

Por Margarete De Boni



O conhecimento do grau de interferência das carências ou satisfação das necessidades dos grupos e dos indivíduos nos ambientes de trabalho é parte funda- mental na proposta de trabalho do coach. Sabe-se que os sentimentos e percepções mal-conhecidos e não resolvidos afetam as relações no seio das equipes e entre as lideranças. Assim, a identificação dessas necessidades torna possível a busca de soluções e o estabelecimento de vias de mudança ou de alteração do nível socioemocional dos grupos, propondo e reforçando novas formas de convivência social no universo do trabalho.


O administrador preparado por um coach e conhecedor da necessidade da avaliação dos aspectos relacionais do grupo, certamente ampliará sua atuação e tornará mais eficaz a sua liderança. O aspecto fundamental é o conhecimento das necessidades relacionais de sua equi- pe. Muitas vezes, o efeito propagador das atividades do líder, preparado por um coach, torna-se rapidamente visível, melhorando em pouco tempo o desem- penho das equipes de trabalho. Sabe-se que o resultado é atingido por meio do relacionamento praticado na equipe; é a sinergia que faz acontecer.

Em determinada circunstância, o gestor preparado por um coach estará capacitado para entender e lidar com uma pessoa de sua equipe que tem dificuldades com a figura de autoridade, que a tudo inicia com “não, depois...”, mesmo em situações em que concorda. Este não é um ato de rebeldia ou competição, mas a expressão da necessidade daquela pes- soa que quer ser reconhecida em sua singularidade. Pode-se manejar o caso com validação de sua identidade e não do seu comportamento. (DE BONI, 2001).


O cliente que está sendo preparado pelo coach poderá perceber seus padrões e suas tendências, abrindo um caminho para aperfeiçoar os aspectos positivos e minimizar aquilo que não é considerando tão aceitável naquela situação. A relação coach/cliente pode ser um modelo para uma nova abordagem que o gestor possa experimentar com seu grupo. Nesse momento, o cliente poderá desenvolver seu futuro com autonomia.


E quando há gestores e colaboradores com esse perfil, atuando no ambiente organizacional, o clima é agradável e produtivo. Os gestores de equipes que trabalham com sua autonomia — líderes referendados por seu grupo — trabalham com competência interpessoal, fazem gestão das relações, alcançam o que se propõem e desfrutam o êxito com todos.

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